Saiu hoje na Folha de São Paulo uma matéria falando do preço exorbitante que pagamos aqui devido aos impostos, e quantos iPhones as quatro operadoras receberão para o Natal: apenas 8.000.
O iPhone custa cerca de R$525,00, no entanto, é vendido por R$1.800.00 no pré. São mais de R$1.200,00 só de impostos e obviamente, o lucro para a Vivo, Claro, Oi e Tim.
“Segundo dados apurados pela Folha, o modelo de 16GB é importado pela Apple com valor declarado de US$300, ou cerca de R$525 -levando em consideração apenas o câmbio.
A carga tributária incidente para a venda -incluindo o Imposto de Importação- eleva o preço do aparelho em 40%, para cerca de R$735.
Com outros 8%, ou R$42, referentes ao frete e ao seguro da mercadoria, o preço do aparelho chega a R$777.“
Sabemos, contudo, que ele no pós é quase os R$525,00, porém o preço por mês do plano, em alguns casos, é maior que o próprio iPhone 4.
A demanda do aparelho no mundo está sendo grande desde seu lançamento, e os brasileiros sentiram isso com a falta de estoque nos últimos meses. Segundo a consultoria IT Data, cerca de 50.000 foram importados pela maçã, contudo, o número foi inferior ao desejado já que até hoje consumidores querem comprar mas não tem.
Nesta semana as operadoras estão recebendo um novo lote que, de acordo com a Folha, chega a 8.000 para todo o Brasil e dividido entre as 4 telecoms.
“Segundo executivos próximos às importações da Apple, a companhia norte-americana trouxe menos de 8.000 aparelhos para serem distribuídos para as quatro operadoras (TIM, Claro, Oi e Vivo) em São Paulo até o Natal deste ano.
Embora o discurso dentro da Apple seja o de que o volume será suficiente para suportar a demanda de Natal, a percepção do mercado -inclusive das operadoras- é contrária.“
Vale lembrar que a maior parte desse lote ficará em SP, já que é a região onde as vendas são maiores. Imagina para quem mora no N ou NE.
A Apple sentiu que além do problema da antena, um outro, bem pior, está ocorrendo: falta de aparelhos. Esperamos que no iPhone 5, isso seja resolvido, senão, será mais um ano com consumidores de mão abanando.
Dica do Armando Camara, via.
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